03 setembro 2016

HASHTAG: PF diz que presos queriam extermínio em massa nos Jogos

O grupo suspeito de planejar um atentado terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pensava em usar armas químicas nos ataque. Segundo a Polícia Federal, o plano era contaminar uma estação de abastecimento de água. Os modelos de atentados eram discutidos por e-mail e pelo aplicativo de mensagens Telegram, em um grupo fechado chamado "Jundallah" (Soldados de Deus, em português). A troca de mensagens entre os suspeitos estão sob poder da Polícia Federal. Ao todo, 15 pessoas foram detidas na "Operação Hashtag" entre os dias 21 de julho e 11 de agosto, no início dos Jogos Olímpicos. A conversa do grupo começou a ser monitorada em março pela PF, através de um informante infiltrado. O alerta à Polícia Federal foi dado pelo FBI. A PF tem até o dia 9 de setembro para apresentar à Justiça Federal as análises do material apreendido com os suspeitos. O juiz do caso, Marcos Josegrei da Silva, renovou até o dia 18 a prisão temporária de 12 pessoas. Caso algum suspeito seja indiciado e condenado, o Brasil aplicará pela primeira vez a Lei Antiterrorismo, sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff em março.
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