17 setembro 2016

Embaixadora da ONU era escrava sexual do Estado Islâmico

Nadia Murad Basee Taha, uma jovem yazidi de 23 anos, se converteu em embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para a Dignidade dos Sobreviventes do Tráfico Humano. A jovem carrega uma história de luta. Ela sobreviveu a um sequestro e aos abusos a que foi submetida como escrava sexual do grupo extremista Estado Islâmico. De acordo com o G1, Murad foi sequestrada na sua casa na aldeia de Kocho, perto da cidade de Sinjar, no norte do Iraque, em agosto de 2014 e levada para a cidade de Mosul. Foi estuprada, vendida e comprada em muitas ocasiões. Como embaixadora da Boa Vontade, Murad focará em aumentar a consciência sobre a dramática situação das vítimas do tráfico de pessoas, especialmente os refugiados, as mulheres e as crianças. Com a voz trêmula, Murad pediu a libertação de 3.200 mulheres e crianças yazidis que ainda são escravas sexuais do grupo e que os sequestradores sejam levados à justiça. Na próxima segunda-feira, Iraque e Reino Unido lançarão uma campanha para pressionar para que o Estado Islâmico seja responsabilizado pelos seus crimes pelo Iraque e Reino Unido. Os líderes mundiais se reunirão na semana que vem no debate anual da Assembleia Geral da ONU.
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