07 julho 2016

MIGUELÓPOLIS: Advogados voltam a ser presos por fraudes em licitação

Dois advogados voltaram a ser presos, nesta quarta-feira (6), acusados de terem participado de um esquema de fraudes em, pelo menos, 60 processos licitatórios da Prefeitura de Miguelópolis. Jefferson Danilo Magon Barbarossa, de Jaú, e Cássia Christina Verdiani Mansur Campanhã, de Bocaina, ocupavam cargos comissionados no município e tiveram suas prisões preventivas decretadas. Quem investiga o caso é o Núcleo de Franca do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo o promotor Rafael Piola, Jefferson e Cássia foram presos temporariamente no dia 19 de abril deste ano. Contudo, após dez dias, foram libertados. O Gaeco, então, representou pela prisão preventiva dos advogados, mas a Justiça entendeu que não havia requisitos necessários para acolher o pedido do órgão. Piola afirma que, mesmo assim, o Gaeco deu continuidade às investigações. Isso fez com que o órgão juntasse novas provas, ao analisar diversos documentos apreendidos e ouvir várias pessoas. Algumas delas, inclusive, fizeram uso da delação premiada. “Eles tiveram uma participação de grande importância nos processos licitatórios fraudulentos, principalmente, pelo fato de terem conhecimento jurídico”, alega. Diante disso, a Justiça determinou, desta vez, que Jefferson e Cássia fossem presos preventivamente. Piola explica que os denunciados poderão ficar presos enquanto os processos não chegarem ao fim, mas existe a possibilidade de eles recorrerem ao habeas corpus, por exemplo. Ontem à tarde, a reportagem tentou entrar em contato com o advogado que, até então, defendia o Jefferson e Cássia, mas ele não atendeu, nem retornou as ligações até o fechamento desta edição. Jefferson está na Cadeia de Barra Bonita e Cássia, na de Pirajuí.
(JCnet)
Compartilhar:

Copyright © Blog do Monteiro | Powered by Blogger
Design by SimpleWpThemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com