Cinco policiais morreram nesta quinta-feira (7) e outros seis ficaram
feridos após franco-atiradores abrirem fogo contra agentes que acompanhavam uma
manifestação contra a violência policial em Dallas, no estado do Texas (EUA). Dezenas
de pessoas protestavam pela morte de dois homens negros por policiais brancos
nos estados da Luisiana e de Minnesota.
Enquanto ocorria o protesto, os franco-atiradores dispararam contra os
policiais. Através
de um comunicado, a polícia disse que, dos seis feridos, três estão em
"estado crítico" e dois estão passando por cirurgia. Inicialmente,
quatro policiais foram mortos por um ou mais "snipers". Um morreu no
hospital horas depois. Segundo o chefe de polícia local, David Brown, três
suspeitos foram detidos, entre eles uma mulher. Ele também exibiu uma foto de
um homem com uma camisa camuflada carregando um fuzil. Um quarto suspeito foi
cercado em um estacionamento em Dallas, de onde gritou que espalhou bombas na
cidade, disse a polícia. Segundo a CNN, esse suspeito está
morto. Após ele mencionar os explosivos espalhados pela cidade,
o aeroporto de Dallas entrou em estado de alerta e voos que chegariam à cidade
foram desviados. Brown disse ainda que não tinha a certeza se há mais pessoas
envolvidas, além dos três presos e do homem que tinha ficado entrincheirado. O
presidente americano, Barack Obama, fez um pronunciamento na manhã desta
sexta-feira (8). "Estamos horrorizados com as mortes em Dallas. Não há
justificativa para os ataques”, declarou, segundo a CNN.
(G1)