15 julho 2016

Aeronáutica simula abate de avião por caça militar durante Rio 2016

A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou nesta quinta-feira (14) o planejamento para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Foram detalhadas as ações de gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo, defesa aérea e missões em terra, como a recepção aos chefes de Estado, abordagem a aeronaves que realizaram pouso obrigatório e, também, defesa biológica, química, radiológica e nuclear. Mais de 15 mil militares da FAB e 80 aeronaves estão envolvidos nessas atividades. O espaço aéreo terá regras especiais durante o período dos Jogos, com restrições para sobrevoo na cidade do Rio de Janeiro. Serão ativadas três áreas de restrição: áreas branca, vermelha e amarela, com diferentes proibições de voo. Voos de ultraleves, saltos de paraquedas, voos de parapente e de aeronaves remotamente pilotadas (RPA), por exemplo, são algumas das categorias que serão afetadas pelas medidas de restrição durante os jogos. Nas cinco áreas vermelhas, cada uma com 7,4 quilômetros de raio, estabelecidas sobre os complexos esportivos, só poderão voar aeronaves que possuam autorização expressa do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMBADRA). Mesmo com as restrições na circulação aérea e o aumento do tráfego aéreo decorrente do fluxo de delegações, autoridades e Chefes de Estado, turistas e profissionais da imprensa do mundo todo, as ações da Força Aérea foram planejadas para causar mínimo impacto às ações da aviação civil e à rotina do passageiro. A expectativa é que ocorram 270 mil embarques e desembarques na cidade do Rio de Janeiro durante quatro dias de pico, no início das Olimpíadas. Somente para o dia 22 de agosto, um dia após o final dos Jogos Olímpicos, são estimados 405 mil passageiros nos dez aeroportos envolvidos no esquema especial para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
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