O governo Rodrigo Agostinho apresentou ontem à Câmara Municipal a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estima as receitas e despesas do poder público para 2017. A previsão é de que o “aperto” para o ano que vem seja ainda maior, já que a expectativa é de que o caixa da Prefeitura de Bauru seja incrementado em apenas 3,7% na comparação com a expectativa de arrecadação para 2016, sem considerar a inflação. Para o atual exercício, a variação projetada foi de, aproximadamente, 5%, o que já exigiu bruscos cortes de despesas e inviabilizou, mais uma vez, a reposição da inflação ao funcionalismo municipal. A administração direta prevê receitas de R$ 786,7 milhões para o ano que vem, contra R$ 759 milhões esperados para este ano. Esses valores não consideram os recursos destinados pelo governo federal para o PAC Pavimentação e para a obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que representam, juntos, cerca de R$ 81 milhões, mas não entram no “caixa geral”. O governo estima ampliar em apenas 3% a arrecadação relativa à maioria de suas principais receitas: ISS, ITBI, ICMS, IPVA, Fundeb e FPM. A única exceção vale para o IPTU, cuja expectativa é de aumento de 8%, já sinalizando o índice de reajuste ao tributo que deve ser aplicado pela prefeitura para 2017.
(JCnet)