A Polícia Civil de Agudos instaurou inquérito para apurar a morte do empresário de Lençóis Paulista Francisco Élio Brito da Silva, de 37 anos. Na madrugada de domingo (31), ele caiu com o carro no Rio Lençóis, numa cratera aberta pela chuva na rodovia da Amizade, que liga Agudos à Borebi. O delegado responsável pelas investigações, Marco Aurélio Paula Leite Pavanelli, conta que aguarda o resultado do laudo da perícia feita no local e dos exames necroscópico e toxicológico realizados na vítima para tentar entender a dinâmica do acidente e as condições da vítima no momento em que ela caiu no rio. “Nós estamos apurando como ocorreu o acidente. E isso tudo envolve, também, se as sinalizações estavam adequadas para evitar o acidente”, explica. O delegado revela que, no domingo à tarde, quando o carro do empresário foi localizado dentro do rio, a rodovia estava sinalizada com um cavalete de madeira. Além disso, placa num trevo distante alguns quilômetros antes indicava que o trajeto até Borebi deveria ser feito por desvio pelo seminário de Agudos. Na madrugada de sábado, de acordo com Pavanelli, um caminhão caiu no mesmo local, mas o motorista conseguiu sair da cabine com vida. O caso também é investigado. Pelas redes sociais, amigos e familiares de Francisco reclamaram que a sinalização no trecho estava precária. No domingo, o prefeito de Agudos, Everton Octaviani (PMDB), disse que a rodovia estava sinalizada com placas indicando a interdição da pista, cavaletes com a inscrição “impedido” e fitas zebradas impedindo a passagem. Na ocasião, Everton revelou que parte da sinalização poderia ter sido retirada por proprietários rurais da região. Segundo ele, após o acidente, equipe da prefeitura colocou barreiras de terra dos dois lados da rodovia.
(JCnet)
