Ministério Público Estadual (MP) apura as causas do alagamento em
Pederneiras. Quer saber se a enchente histórica que atingiu a cidade na semana
passada foi causada ou agravada pelo rompimento de represas situadas em
propriedades rurais. Uma delas, em área da Duratex, tinha cerca de 17.575
metros quadrados. Além disso, a Promotoria irá cobrar monitoramento de pelo
menos outras duas barragens da empresa que, segundo laudo da Defesa Civil,
também correm o risco de romper. A pedreira do bairro de Itatinguy ajudou a represar parte da água e
evitou que a tragédia fosse ainda maior.
A promotora de Justiça de Pederneiras, Roseny Zanetta Barbosa, explicou ao JC que, além de apurar eventuais responsabilidades pela enchente da semana passada, o inquérito visa à prevenção de novos incidentes. “No momento, minha preocupação maior é com relação a um novo acontecimento e se há, realmente, esse risco de romper novamente (barragem)”, conta. “A gente está fazendo todo o possível para resolver isso da forma mais rápida porque é uma época de chuva e corre o risco de vir uma chuva forte novamente”.
A promotora de Justiça de Pederneiras, Roseny Zanetta Barbosa, explicou ao JC que, além de apurar eventuais responsabilidades pela enchente da semana passada, o inquérito visa à prevenção de novos incidentes. “No momento, minha preocupação maior é com relação a um novo acontecimento e se há, realmente, esse risco de romper novamente (barragem)”, conta. “A gente está fazendo todo o possível para resolver isso da forma mais rápida porque é uma época de chuva e corre o risco de vir uma chuva forte novamente”.
Em Lençóis Paulista, a chuva
forte e contínua, somada ao rompimento de represas, provocou transbordamento do
Ribeirão da Prata e Rio Lençóis na madrugada do último dia 13. Metade da cidade chegou a ficar sem água, mas o abastecimento já foi
normalizado. A prefeitura decretou estado de emergência. Na mesma
semana, o MP instaurou inquérito civil para investigar as causas da enchente e
propor ações para evitar novas inundações.
A promotora de Justiça Débora Orsi
Dutra conta que solicitou ao DAEE, órgão responsável pela outorga das represas,
e ao Centro de Apoio Operacional à Execução (CAEx), órgão vinculado ao MP,
realização de vistoria técnica em represas localizadas na região de Borebi. De acordo com a promotora, nesse levantamento, os técnicos constataram
rompimento em seis das nove represas avaliadas.
(Com informações do JCnet)