11 dezembro 2015

BAHIA: Presidente do Tribunal de Justiça é investigado por suspeita de favorecimento ao filho

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) investiga o presidente do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), desembargador Eserval Rocha, por suposta interferência em um processo criminal em que seu filho, Eserval Rocha Júnior, foi absolvido da acusação de homicídio culposo. Júnior envolveu-se um acidente de trânsito em Salvador que resultou na morte de uma pessoa. A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, decidiu averiguar essa e outras acusações feitas pela diretoria do Sinpojud (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia). Em sua decisão, ela afirma que "são apontados diversos fatos que evidentemente necessitam de apuração por parte desta corregedoria". "Eserval veio como moralizador, mas, no fim, ele não é moralizador coisa nenhuma. Ele é inimigo do servidor, ele é inimigo da sociedade", disse Maria José dos Santos Silva, presidente do Sinpojud. Ela declarou ao UOL que a ação criminal contra o filho de Eserval Rocha teve "tramitação célere". Entre o acidente e o arquivamento do processo passou-se pouco mais de um ano. Um tempo considerado "recorde", em termos de justiça baiana: o TJ-BA tem o pior índice de produtividade e a maior taxa de congestionamento de processos entre os tribunais brasileiros, de acordo com pesquisa divulgada pelo próprio CNJ no último mês de setembro.
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