A escola de Sarasota, situada no estado americano da Flórida,
aceitou pagar US$ 200 mil às famílias de três estudantes que morreram após
serem hipnotizados por um professor. As informações são do jornal americano
Huffington Post. A decisão encerra uma estranha história iniciada em 2011,
quando o professor George Kenney admitiu ter hipnotizado o aluno Wesley
McKinley, de 16 anos de idade. O jovem cometeu suicídio no dia seguinte.Uma investigação posterior confirmou que o professor fez sessões de
hipnose com mais de 75 estudantes e funcionários da escola por diversos
motivos, de acordo com o jornal americano Herald-Tribune. Nesse grupo
estavam Marcus Freeman, de 16 anos, e Brittany Palumbo, de 17. Os dois
morreram pouco tempo após a hipnose: Freeman em um acidente de carro e Brittany
por suicídio. Ainda de acordo com o Herald-Tribune, o professor hipnotizou
Marcus Freeman, que era jogador no time de futebol americano do colégio,
para ajudá-lo a se concentrar e a não se preocupar com dores durante os jogos.
Keeney então teria tentado ensinar o jovem a se auto-hipnotizar. No dia 15 de
março de 2011, Freeman dirigia ao lado de sua namorada no retorno
de uma dolorosa consulta no dentista. A garota afirmou que o
jovem estava dirigindo com uma aparência estranha e acabou capotando
o veículo em uma rodovia. Já o aluno Wesley McKinley foi encontrado morto em
seu quarto cerca de um mês antes do acidente qua matou Freeman. O
estudante que dividia o cômodo com McKinley disse que o jovem foi hipnotizado
pelo professor ao menos três vezes, incluindo no dia anterior ao seu suicídio. Não
há, no entanto, nenhuma ligação criminosa entre as sessões de hipnose
promovidas por Keeney e as mortes dos estudantes. Apesar disso, ele foi
preso em 2012 por ter praticado a terapia hipnótica sem licença para tal.
(Último Segundo)