20 outubro 2015

"Bandido bom é bandido morto", afirmam seguidores na internet

Através de páginas nas redes sociais, seguidores glorificam imagens e vídeos que mostram policiais torturando supostos criminosos. As imagens que exaltam a filosofia de que "bandido bom é bandido morto" e selfies, muitas selfies com armas, compõem perfis não oficiais da polícia brasileira em redes sociais. Em dois desses vídeos, policiais aparecem torturando rapazes com tatuagens de palhaço, símbolo associado ao assassinato de policiais. No vídeo, policiais obrigam os rapazes a raspar o desenho com lixa e álcool, sob pena de tomar um tiro no pé, e o outro tem a marca retirada das costas a faca. Segundo informações da Folha de S.Paulo, um dos seguidores relata que "a polícia é muito desvalorizada pelo governo e pela população. Muita gente fala mal da polícia, mas, quando é assaltado, ela é a primeira a ser chamada", afirma Gomes, que relata receber seis fotos por dia de policiais, em média. "Quando um bandido é morto, a população cai em cima da polícia. Quando acontece alguma coisa com um policial, cadê os direitos humanos?", questiona. O Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Everaldo Patriota, critica as publicações e diz que as postagens são "coisa de faroeste". "É expor a imagem de uma pessoa que está sob custódia estatal".
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