A quebra da Unimed Paulistana, anunciada nesta
quarta-feira (2) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), atinge
diretamente cerca de 744 mil clientes. Até que esses contratos sejam vendidos
para outra operadora, a empresa, na teoria, precisa garantir o atendimento. Em
nota, a Unimed Paulistana diz que o atendimento "continua
normalizado". Na prática, porém, os consumidores já vêm enfrentando
dificuldade para agendar consultas e exames, e isso deve continuar acontecendo
nos próximos meses, alertam especialistas em direitos do consumidor. Vários
hospitais e laboratórios pararam
de atender clientes da empresa ultimamente, e mais
descredenciamentos podem ocorrer agora que a quebra foi oficialmente anunciada.
Assim, apesar de a empresa estar obrigada a atender seus clientes atuais, pode
ser que, nos próximos dias, eles não consigam atendimento com os profissionais,
clínicas ou hospitais de sua preferência.
(Bol)