Considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como grave
problema de saúde pública, o colesterol alto não tem sintomas, a menos que a
situação seja grave. Neste sábado, quando foi promovido o Dia de Combate ao
Colesterol Elevado, voluntários da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) e
da Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia Familiar estiveram entre as
8h e as 16h no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, fazendo a medição da dosagem
de colesterol e dando orientações sobre alimentação. A campanha foi voltada
especialmente para quem tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o
problema de colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia
Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao infarto
precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até na adolescência. A
especialista explica que, embora não haja estatísticas, a estimativa é que uma
em cada 250 pessoas apresenta o problema que, se não identificado e tratado,
provoca um número muito grande de mortes evitáveis, e principalmente entre os
jovens. O colesterol é um lipídio que auxilia no bom funcionamento do
organismo, mas, em excesso, torna-se perigoso, sobretudo para os maiores de 60
anos, e pode causar doenças cardiovasculares, como infarto. Há dois tipos de
colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL). O consumo de fibra solúvel ajuda a
reduzir a absorção de colesterol na corrente sanguínea. Esse tipo de fibra é
encontrado na aveia, maçã, pera, ameixa e no feijão.
(Band)