Como enfrentar os desastres naturais cada vez mais extremos por conta do aquecimento global. Esse é o tema das discussões hoje no anfiteatro Lázaro Valdir Cavarsana da Escola Técnica Estadual (Etec) de Cabrália Paulista. Com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), entre 8h30 e 18h, especialistas vão traçar desde inovações tecnológicas até como os municípios estão preparados para enfrentar os riscos. O Simpósio sobre a Redução do Risco de Desastres e a Resiliência no Meio Rural e Urbano terá participação de convidados ligados a universidades paulistas. Uma das mesas redonda estará o físico e diretor da Agência de Inovação Inova Paula Souza, Oswaldo Massambani. Ele explicou ontem ao JC que, o fator mais crítico que afeta o Brasil é o problema climático. “O País está localizado numa região geográfica de pouco efeito drástico do ponto de vista geológico. Somos privilegiado por não ter nenhuma falha das placas tectônicas (que provocam terremotos), porém a questão do clima é o que mais traz problemas”. Massambani explica que as alterações nos padrões de precipitações pluviométricas sobre o planeta provocam impacto significativo sobre a economia e as pessoas. “Hoje a população brasileira vive nas cidades. O regime pluviométrico afeta o abastecimento de água e traz enormes impactos na funcionalidade da vida e na saúde das pessoas”, conta. E um dos temas do Simpósio é a contribuição da educação e da inovação tecnológica para a resiliência (como a população enfrenta esses desastres da natureza). A escola é um dos meios para passar as informações à sociedade.
(JCnet)