O governo grego confirmou nesta quarta-feira (1º) que enviou na véspera
aos credores "uma nova proposta com uma série de modificações" em
relação a que foi apresentada, acompanhada de uma carta do primeiro-ministro
Alexis Tsipras à UE, BCE e FMI. O documento foi obtido pelo jornal britânico
"Financial Times". "A nova proposta do governo grego pede um
novo acordo que defina as questões de financiamento, com o Mecanismo Europeu de
Estabilidade (MEDE), para que a dívida seja viável e favoreça uma perspectiva
de crescimento", afirma em um comunicado uma fonte do governo. O objetivo,
destaca, é chegar a um acordo reciprocamente benéfico". A Grécia não pagou a parcela de € 1,6 bilhão de sua
dívida que venceu
às 19h (horário de Brasília) desta terça-feira (30) e entrou em moratória
(atraso), confirmou poucos minutos depois do prazo o Fundo Monetário
Internacional (FMI), credor do pagamento. O país é a primeira economia avançada
a ficar em atraso com o órgão. Na carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ao presidente do BCE, Mario Draghi, e
à diretora gerente do FMI, Christine Lagarde, Tsipras detalha as propostas gregas,
explicando que o IVA deve permanecer em 13% para os hotéis, e não 23%, como
desejam os credores.
(G1)