01 junho 2015

Pessoas alegam precisar de armas só por serem ricas, relata delegada da PF

A Polícia Federal em São Paulo enfrenta neste ano uma enxurrada de pedidos de registros de novas armas de fogo: até o dia 26 de maio, foram 554, mais do que os 418 de todo o ano passado. Entre 2004, primeiro ano de vigência do Estatuto do Desarmamento, e 2014, o número de novos registros aumentou 4.000% no Estado, em linha com a retomada de venda de armas que tem atingido o País, como mostra reportagem do iG publicada nesta segunda (1º/6). A maioria das solicitações – 60%, aproximadamente – são aceitas, afirma a delegada Karina Murakami, chefe do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) em São Paulo. Muitas, porém, são barradas porque o cidadão apresenta razões insuficientes. Como, por exemplo, dizer que precisa de uma arma só porque é rico. "A pessoa somente justificou que ela era uma pessoa de posses, tinha uma condição social abastada", diz Karina, em entrevista. "Nesses casos, a gente entende que não há justificativa para aquisição de uma arma de fogo."
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