Os trabalhadores em educação das redes estaduais de 15 estados e das
redes municipais de pelo menos seis cidades paralisaram suas atividades para
reivindicar melhorias no ensino, nas condições de trabalho e na infraestrutura
das escolas, além de uma maior valorização da categoria, nesta quinta-feira (30).
A greve foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação,
como parte da 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que
ocorre até esta sexta-feira (1º), e é promovida pela entidade. "Infelizmente,
a educação pública não está sendo tratada como deve", diz o presidente da
confederação, Roberto Leão, "Escola pública não é algo que diz respeito
aos trabalhadores apenas. É da sociedade, que precisa se levantar e
defender essa educação, cobrar políticas dos Estados e municípios." De
acordo com Leão, as redes estaduais de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás,
Maranhão, Rio Grande do Norte, Rondônia e Piauí somaram-se às redes já em greve
da Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Pará. Em relação às
redes municipais, aderiam o movimento as redes de Maceió (AL), João Pessoa
(PB), Macapá (AP), Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Pedra Preta
(MT). Os dados municipais ainda estão sendo consolidados e o número pode subir.
(Último Segundo)