O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, prometeu um
aumento salarial para os professores estaduais, porém não falou sobre o
percentual – a categoria reivindica 75,33% de aumento. Ele comentou sobre o
assunto neste sábado (16) durante visita a Taguaí (SP) para anunciar
sobre investimentos. “Vai ter reajuste, vamos suar a camisa e fazer o máximo
que pudermos, porque os professores merecem”, afirmou o governador. A promessa
vai de acordo com a proposta da Secretaria de Educação feita aos professores,
de uma "política salarial pelos próximos quatro anos com data base em 1º
de julho". A pasta também não deu números nem detalhes de qual seria a proposta
de reajuste para o dissídio. Aproximadamente 20 professores estaduais, que
estão em greve, protestaram durante o discurso. Desde 13 de março, a categoria reivindica aumento para equiparação
salarial com as demais com formação de nível superior, além de melhorias nas
condições de trabalho. A garantia de direitos para docentes temporários também
está entre as demandas dos grevistas. Desde a data inicial, ocorreram nove
assembleias que aprovaram a continuidade da paralisação. A Secretaria da
Educação propôs também acabar com os intervalos contratuais dentro um período
de três anos – após esse intervalo, serão 180 dias de espera para uma nova
atuação. Atualmente, os professores temporários precisam ficar cerca de um ano
fora da rede após um ano de trabalho. A pasta também propôs ampliar, a partir
do ano que vem, o número de professores-coordenadores para todas as 5 mil escolas
estaduais e criar uma comissão para receber as informações da Apeoesp sobre
eventuais escolas que estariam descumprindo o módulo de aluno por sala de aula.
(G1)