07 abril 2015

Anvisa aceita teste de soro para picada de abelha desenvolvido em Botucau

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu priorizar a análise técnica de ensaios clínicos nacionais, sendo dois deles da Unesp. Trata-se dos projetos do selante de fibrina (que facilita a cicatrização de feridas venosas crônicas) e do soro antiapílico (antiveneno de abelhas), ambos desenvolvidos pelo Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (Cevap), localizado no campus da Universidade em Botucatu. O medicamento poderia estar no mercado salvando vidas daqueles que são atacados por abelhas africanizadas. O soro antiveneno venceu as etapas pré-clínicas e aguarda a autorização da Anvisa ser testado em seres humanos. Sem o teste, o soro não pode ser fabricado. Em 23 de março, a Agência deu o aval  por considerar os projetos estratégicos para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ambos são financiados pelo  Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, por intermédio do CNPq, envolvendo no total mais de R$ 10 milhões. “É uma experiência pioneira para uma universidade pública brasileira”, comenta o professor Benedito Barraviera, coordenador dos projetos.
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