O Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST)
protocolou nesta quinta-feira (12), na Polícia Federal e no Ministério
Público Estadual do Rio de Janeiro, pedido para que seja investigada uma
campanha divulgada pelo Facebook que oferece recompensa de R$ 10 mil pela morte
do dirigente do movimento João Pedro Stédile. Os advogados do MST
pedem aos dois órgãos que sejam identificados e responsabilizados criminalmente
os autores do cartaz e também as pessoas, cerca de 2 mil, que compartilharam a
imagem. Em nota, o movimento afirma que o cartaz faz parte de uma campanha de
ódio promovido por setores da sociedade contra os movimentos populares,
migrantes, integrantes do PT e contra a presidenta Dilma Rousseff. “O panfleto
é reflexo dos setores da elite brasileira, que estão dispostos a promover uma
onda de violência e ódio, com o intuito de desestabilizar o governo e retomar o
poder, de onde foram afastados com a vitória petista nas urnas em 2002”, diz
nota. No cartaz, que segundo o MST foi publicado na internet em um perfil no
Facebook de um morador da cidade de Macaé (RJ), João Pedro Stédile é inimigo da
pátria e deve ser procurado vivo ou morto. Procurada, a assessoria da Polícia
Federal informou que não se manifesta a respeito de possíveis investigações ou
abertura de inquéritos.
(Terra)