Em
jantar, nesta quarta-feira, com lideranças do PMDB-RJ, o ex-presidente Lula
lamentou que Dilma Rousseff não o procure com mais frequência para discutir
problemas como o escândalo na Petrobras. Na avaliação dele, o governo está
acuado e peca por não ter uma agenda positiva. Nesta quinta-feira, Lula e a
presidenta se encontraram em São Paulo. A reunião com os peemedebistas contou
com as presenças de Pezão, Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Pedro Paulo Carvalho,
secretário municipal de Coordenação de Governo. Apesar da queixa e da
preocupação com o governo, Lula demonstrou carinho pela presidenta, chamada por
ele de “Dilminha” durante a conversa. O encontro foi promovido por Paes e
ocorrreu na residência oficial do prefeito, na Gávea Pequena. Entre os pontos
da agenda positiva, o ex-presidente citou a realização de reunião com os
governadores. Cabral, por sua vez, afirmou que Dilma deveria capitalizar a Olimpíada
do Rio. A conversa, mais uma etapa da reaproximação entre Lula e Cabral, foi
longa: começou por volta das 18h e terminou depois das 23h. A ressaca também
foi consensual. Executivo de uma grande empreiteira prevê que mais oito mil
demissões ocorrerão nas obras do Comperj, o polo petroquímico de Itaboraí. O
catamarã Charitas-Praça 15, que tem passagem a R$ 13,90, vai descansar no
Carnaval. O serviço, que já não funciona nos fins de semana e feriados, vai
parar também na segunda e na quarta. A CCR diz que a paralisação é para fazer
obras.
(IG)