Os talibãs afegãos condenaram hoje (15) a publicação de novas
caricaturas do profeta Maomé no semanário francês Charlie Hebdo e saudaram os autores do atentado
praticado na semana passada contra o jornal. Em
comunicado divulgado nessa quinta-feira, o Emirado Islâmico do Afeganistão, nome
oficial dos talibãs afegãos, lamenta a publicação de novas caricaturas que,
segundo o grupo, “provocam a sensibilidade de quase 1,5 milhão de muçulmanos”. Na
terça-feira (13), a principal autoridade islamita sunita no Egito, Al Azhar,
antecipou que a publicação de novos desenhos representando o profeta Maomé no
jornal satírico francês vai “incitar o ódio”. A publicação dos desenhos vai
incitar o ódio, “não serve à coexistência pacífica entre os povos e impede a
integração dos muçulmanos nas sociedades europeias e ocidentais”, disse Al
Azhar em nota. O primeiro número do jornal Charlie Hebdo depois do ataque tem na capa uma
caricatura de Maomé, com lágrima no olho, segurando uma folha com a frase ‘Je
suis Charlie’, a mesma que foi utilizada por milhões de pessoas que se
manifestaram em defesa da liberdade de expressão. O desenho tem como título
“Tudo está perdoado”. A Al Qaeda no Iêmen reivindicou nessa quarta-feira, em
vídeo divulgado, o atentado terrorista da semana passada, em que morreram 12
pessoas na redação do semanário em Paris. Em outro vídeo, divulgado na última
sexta-feira (13), um líder religioso da Al Qaeda na Península Arábica ameaçou a
França com novos ataques.
15 janeiro 2015
Reginaldo Monteiro

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