A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira (1), em discurso de posse de 44 minutos no
Congresso Nacional, um ajuste das contas públicas como necessidade para a
retomada do crescimento econômico e afirmou que a educação será "a
prioridade das prioridades" para o segundo mandato (2015-2018) – ela
anunciou o lema do novo governo: "Brasil, pátria educadora". Mais
tarde, a presidente fez outro pronunciamento,
no parlatório do Palácio do Planalto, onde afirmou que nenhum dos direitos
sociais será subtraído. O ajuste nas contas públicas será a prioridade inicial
dos três ministros da área econômica escolhidos para o segundo mandato –
Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Fazenda) e Alexandre Tombini (Banco
Central). Ela voltou a falar em ajuste em outro momento do discurso, no qual
também defendeu um aumento dos investimentos e da produtividade da economia.
"Os primeiros passos desta caminhada passam por um ajuste nas contas
públicas, um aumento na poupança interna, a ampliação do investimento e a
elevação da produtividade da economia." A presidente afirmou que será
"intolerante" com a inflação e disse que, durante o primeiro mandato,
o índice permaneceu abaixo do teto da meta "e assim vai continuar". "Estou propondo um grande pacto
nacional contra a corrupção, que envolve todas as esferas de governo e todos os
núcleos de poder, tanto no ambiente público como no ambiente privado",
disse a presidente.
(G1)