05 janeiro 2015

Começo de ano é tempo para exercitar o desapego

Para muita gente, final e começo de ano são tempo para exercitar o desapego. Há quem faça uma faxina em casa na esperança de uma limpeza na alma, desapegar-se do que não é mais útil, mas que pode ser para outra pessoa. O apego é aceitável quando há, de fato, o valor simbólico relevante. O limite é o exagero, e deve ser observado com cautela em todas as fases da vida. O psiquiatra Guayracá Lavôr explica que o apego pode ser considerado exagerado quando a pessoa não consegue se desligar ou se desprender de bens materiais, e isso geralmente ocorre principalmente com pessoas que tiveram uma vida difícil e árdua para obter seus bens. No dicionário, apego significa sentimento de afeição, de simpatia por alguém ou alguma coisa. Existem pessoas acumuladoras, onde tudo parece ser importante e útil. Segundo o psiquiatra, os pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos, principalmente quando a criança não permite que os coleguinhas toquem em seus brinquedos. É muito tênue a linha entre o apego e o acúmulo desnecessário, explica o especialista. O importante é ficar atento aos sinais e diferenciar o que merece ser guardado daquilo pode ser descartado ou doado.
(Tribuna do Ceará)
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