A
justiça do Vaticano abriu investigação por apropriação indevida de dinheiro
contra duas altas autoridades do Instituto para Obras de Religião e um
advogado, informou neste sábado o porta-voz do Vaticano. O Banco do Vaticano, oficialmente conhecido
como Instituto para Obras de Religião (IOR), disse que, há alguns meses, foram
apresentadas acusações contra essas três pessoas e que recentemente foi
anunciado o confisco de suas contas individuais. A imprensa italiana identificou os acusados como
Angelo Caloia, ex-presidente do banco, Lelio Scaletti, ex-diretor-geral, e o
advogado Gabriele Liuzzo. Embora o IOR não tenha dado detalhes
sobre caso “dada a investigação judicial em curso”, o porta-voz do Vaticano,
Federico Lombardi, disse aos veículos de comunicação italianos que os três são suspeitos de
apropriação indevida de dinheiro. Segundo a imprensa italiana, os
fatos remontam ao período 2001 a 2008, quando os suspeitos teriam desviado
entre 50 e 60 milhões de euros na gestão da venda de 29 edifícios pelo banco.
(boainformação)