A introdução de alimentos diferentes do leite materno na dieta
do bebê, após os seis meses de idade – até lá, ele deve contar exclusivamente
com a amamentação –, requer atenção. Por motivos que vão do risco de engasgo à
incompatibilidade com vacinas, alguns ingredientes ou produtos são verdadeiros
vilões dos cardápios das crianças. Ao identificá-los, é preciso manter os
filhos afastados deles. “Sempre explicamos para os pais que tais alimentos
devem ser evitados, e não proibidos, porque a proibição aumenta a vontade do
consumo”, aconselha Virgínia Weffort, presidente do Departamento Científico de
Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Mesmo no caso dos
liberados, como carnes brancas (aves em geral e peixes sem espinha), há que se
tomar cuidado no preparo. “Alimentos mal cozidos podem causar intoxicação
alimentar. Tenha a certeza de que a parte interna das carnes esteja bem cozida
antes de servi-las às crianças”, alerta Elisa Maria de Aquino Lacerda,
professora adjunta de nutrição materno-infantil do Instituto de Nutrição Josué
de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além disso, estimular o
hábito de comer bem e de se manter afastado daquilo que é pouco relevante para
a saúde é um legado que os pequenos carregarão por toda a vida, como afirma Isa
Maria de Gouvêia Jorge, nutricionista da Divisão de Creches da Coordenadoria de
Assistência Social da Universidade de São Paulo: “Os alimentos que a criança
come até os quatro anos são determinantes para seu padrão alimentar adulto.” As
três especialistas apontam os principais alimentos a serem evitados, o motivo
da restrição e a partir de que idade a criança pode começar a consumi-los. Leia a íntegra da matéria aqui.
(IG)