Apenas 1,88% dos pilotos e comandantes aéreos no Brasil são mulheres,
segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Esse número fica
muito abaixo da média mundial de 5%, de acordo com dados do Institute for Women
of Aviation, consórcio global sem fins lucrativos de empresas e organizações. Passados
82 anos do feito da norte-americana Amelia Mary Earhart (1897-1937) – a
primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico, em 20 de maio de 1932
– ainda não é possível verificar se o número de 637 pilotas e copilotas que
trabalham na aviação civil brasileira hoje no Brasil tem crescido ou diminuído.
Já o número de homens tripulantes técnicos (excluindo comissários) chega a
33.190. Segundo a Anac, esse levantamento por gênero está sendo feito pela
primeira vez no País neste ano. Portanto, a comparação só será possível no
final de 2015. De acordo com dados da Anac, há hoje em atividade no mercado
doméstico de aviões 505 pilotas distribuídas entre aviação comercial (220),
privada (251) e de linha aérea (34). As outras 132 profissionais são pilotas de
helicóptero. Do número de comissários de bordo hoje em atuação, 67,7% composto
por mulheres (7.464), enquanto os homens são 3.547.
(IG)