Há quem diga que se pode comer ovos
todos os dias, há quem não recomende mais do que três por semana e ainda há
quem diga que não há limites no consumo. Sendo o ovo um alimento que passou de
besta a bestial, são muitas as teorias que pairam e muitas as teses que se
escrevem diariamente (e popularmente) acerca do seu consumo. Mas, olhando para
evidências científicas, afinal quantos ovos podemos comer por semana? Segundo o
jornal El País, 2016 deu origem a uma espécie de revolução dos ovos, em que nem
a clara nem a gema foram declaradas culpadas. No dia 7 de janeiro, as novas
orientações dietéticas dos Estados Unidos – e as que estão na origem de tantas
outras pelo mundo – consideram os ovos como amigos da saúde e deitaram por
terra toda e qualquer teoria acerca do possível risco cardiovascular e de diabetes
provocado por este alimento. Salvo algum tipo de impedimento por recomendação
médica, podemos comer tantos ovos quanto quisermos. Pelo menos é assim em
Espanha, país em que este alimento passou a figurar na pirâmide alimentar lado
a lado com os que são de consumo diário. Os ovos (tal como a carne, o pescado e
os lacticínios) são “as fontes proteicas de excelência da nossa alimentação,
sendo fornecedores de proteínas completas – fornecem todos os aminoácidos
essenciais”. O colesterol presente no ovo tem pouco impacto no colesterol
sanguíneo. São também fonte de 18 importantes vitaminas e minerais importantes
para o adequado funcionamento de diversos processos celulares no organismo. De
qualquer modo e antes de entrar em aventuras, é importante aconselhar-se com médico ou nutricionista para saber qual o consumo de ovos mais adequado.
