14 novembro 2014

Deficiente visual se revolta com cão-guia barrado

Segundo o primeiro artigo do decreto presidencial 5.904, deficientes visuais acompanhados de cães-guia “têm o direito de ingressar e permanecer com o animal em todos os locais públicos ou privados de uso coletivo”.  Apesar disso, pessoas que necessitam do auxílio canino ainda enfrentam problemas, como aconteceu com o analista de sistemas Gabriel Vicalvi, de 29 anos, na noite da última terça-feira (11). Ao ir com a namorada e um grupo de amigos em uma lanchonete Charles Dog, na zona Norte de São Paulo, Vicalvi, que nasceu sem a visão, foi aconselhado por um funcionário a deixar sua cadela Júlia, uma golden retriever de cinco anos, “esperando no carro”, já que ele “estava acompanhado de outras pessoas”. Gabriel ficou indignado com o comportamento do atendente, que no início se dirigiu apenas à sua namorada. Após uma discussão, durante a qual o analista de sistemas citou a lei que permite a permanência de cães-guia em qualquer local, o funcionário disse - de má vontade, segundo o deficiente visual – que a cachorra poderia ficar.
(Band)
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