O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lançou nesta sexta-feira (8) a campanha "disputa desigual não é legal", em que o Ministério Público Federal, através de peças publicitárias em rádios, TVs e revistas, tentará mobilizar eleitores para que ajudem na fiscalização do processo eleitoral. Jingles em vários ritmos serão veiculados nas rádios e chamarão a atenção dos eleitores para abusos de poder como a realização de showmícios ou propagandas irregulares. Na TV, vídeos de 27 segundos serão exibidos. Num deles, há uma corrida entre ciclistas e uma motocicleta. Noutro é apresentada uma luta de boxe entre um lutador de 250 kg contra um de 50 kg. De acordo com Janot, a ideia é "envolver o eleitor no exercício da cidadania para a fiscalização do processo eleitoral". Questionado se o fato de candidatos possuírem tempos muito diferentes no horário eleitoral gratuito também não representaria uma corrida entre motos e bicicletas, o procurador disse que não poderia fazer um juízo de valor, uma vez que a regra foi previamente estabelecida. "Essa é a regra estabelecida previamente ao jogo. (...) A gente não pode fazer juízo de valor de norma fixada por quem é de direito que é o Congresso Nacional", disse.
(JCnet)