09 agosto 2014

Justiça do volta a negar liberdade a pai e madrasta do menino Bernardo

A Justiça de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, negou nesta sexta-feira (8) oito pedidos da defesa de alguns réus pelo assassinato do menino Bernardo Boldrini. Entre elas, duas pediam a liberdade do pai do garoto, o médico Leandro Boldrini, e da madrasta, Graciele Ugulini, presos desde abril. O corpo de Bernardo foi localizado no dia 14 de abril enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de Três Passos, onde ele residia com a família. O menino estava desaparecido desde 4 de abril. Além do médico e a madrasta, a amiga dela, Edelvania Wirganovicz, e o irmão, Evandro Wirganovicz, também são réus pelo crime. Ao avaliar os pedidos de soltura de Leandro e Graciele, o juiz Marcos Luís Agostini, da Comarca de Três Passos, argumentou que "os fundamentos que autorizaram a decretação da prisão preventiva permanecem presentes". O magistrado ressaltou ainda que médico já teve habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça em junho e lembrou que na quinta-feira (7). Advogados de Graciele e Leandro alegavam que haveria excesso de prazo na instrução penal, argumento considerado inconsistente pelo juiz. "Considerando a complexidade inerente à ação penal com quatro acusados, não é admissível que as defesas, após procurar dificultar o célere andamento do feito, venham alegar excesso de prazo na instrução penal", diz a decisão.
(G1)
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