Avanços no sequenciamento genético estão dando lugar a uma nova era de racismo científico, apesar de décadas de esforços para reverter atitudes usadas para justificar o comércio de escravos e a teoria nazista. Novas formas de discriminação, conhecidas como neorracismo, estão emergindo da pesquisa científica, alertam especialistas, espalhando a crença da existência de raças que são diferentes em termos de biologia, comportamento e cultura, advertiram antropólogos reunidos no último dia 21, na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Chicago. “A ciência genética pode nos ajudar muito na individualização da prática médica”, afirmou Nina Jablonski, professora de Antropologia da Universidade do Estado da Pensilvânia. Mas ela alertou que a ciência pode ser “mal usada” para propagar a crença de que as pessoas têm habilidades inerentemente diferentes com base na cor da pele ou na origem étnica.
(correio.rac)
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