O promotor Marcelo Milani afirmou nesta segunda-feira (3) que as empresas contratadas para reformar 98 trens do Metrô de São Paulo devem pagar R$ 800 milhões de prejuízo que causaram aos cofres públicos por causa de uma suposta formação de cartel e da falta de competição em licitações. Caso o pagamento não seja feito, o Ministério Público deve entrar com ação contra as empresas. De acordo com o promotor, há evidências de formação de cartel - quando há um acordo ilegal entre as empresas concorrentes - e da inexistência de competição nas licitações. Apenas uma proposta foi apresentada em cada licitação desses contratos, que foram assinados entre 2008 e 2010. Milani também pede a entrega de dez composições que ainda estariam em oficinas à espera de reforma. Na sexta-feira (31), o Metrô anunciou a suspensão por 90 dias dos contratos de reforma de 98 trens das linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha).
(G1)
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