Depois de lançar 16 pacotes com medidas de estímulo à economia, o governo Dilma Rousseff vai anunciar nesta quarta-feira a empresários um "pacotão de intenções", com pelo menos três grandes conjuntos de incentivos que pretende tirar do papel neste ano, para as indústrias químicas, sucroalcooleiras e para o complexo de defesa, aeronáutica e espacial.
A presidente Dilma escalou o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, para contar a grandes empresários e líderes sindicais a agenda estratégica do Plano Brasil Maior, sua política industrial. Há previsão de estímulo a 19 setores definidos como prioritários. O Estado apurou que pelo menos três desses pacotes estão praticamente prontos.
De acordo com Mauro Borges, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), as empresas deverão, em contrapartida, aumentar "fortemente" os investimentos. Envolvida na formulação das medidas, a secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloísa Menezes, afirmou nesta terça que a indústria deve reagir "imediatamente" aos estímulos.
Diante de grandes empresários como Marcelo Odebrecht, Luiza Trajano, Robson Andrade e Frederico Curado - de Odebrecht, Magazine Luiza, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Embraer, respectivamente -, o governo quer apresentar o que tem na agenda para essas indústrias neste ano e, com isso, convencer empresários a retomar investimentos. De início, Pimentel anunciará nesta quarta-feira redução dos prazos de concessão de patentes pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), como medida concreta e imediata.
(Estadão)
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