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Morreu nesta quarta-feira (20), aos 66 anos, o cantor Emílio Santiago, que estava internado desde o dia 7 no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio. Emílio sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico. Ainda não há informações sobre o sepultamento do artista.
O motivo e o horário da morte não foram informados pela assessoria do hospital. O local e horário de enterro também não foram divulgados.
Carreira
O cantor iniciou a carreira na década de 70. Foi vencedor de diversos festivais de música, e gravou grandes sucessos como Saygon, Lembra de Mim e Verdade Chinesa. O último disco de Emílio Santiago foi "Só danço samba (ao vivo)", lançado em 2012, junto com um DVD.
Em 1970, Emilio Santiago estreou como cantor num festival da Faculdade Nacional de Direito, que cursava. Ainda na faculdade, Emilio passou a frequentar programas de calouros na televisão. Chegou à final de um deles, “A grande chance”, comandado por Flávio Cavalcanti, na TV Tupi — apresentando “Que bobeira”, canção de Marcos e Paulo Sérgio Valle.
Em 1973, lançou o seu primeiro compacto, com “Transa de amor” e “Saravá nega”. Dois anos depois, chegou o primeiro disco, homônimo, pela gravadora CID, no qual interpretava canções de Ivan Lins, Jorge Ben, João Donato, Nelson Cavaquinho e Marcos Valle, entre outros. Em 1976, foi contratado pela Philips/Polygram, onde permaneceu até 1984, gravando dez discos. O crítico Sérgio Cabral saudou: “Finalmente, um cantor que canta”.
Em 1982, venceu o festival MPB Shell, da TV Globo, cantando “Pelo amor de Deus”. Com “Elis Elis”, foi escolhido o melhor intérprete do Festival dos Festivais, também da Globo, em 1985. A consagração popular, porém, veio mesmo em 1988, quando lançou “Aquarela carioca”, convidado por Roberto Menescal e Heleno Oliveira. Com uma releitura de clássicos da MPB, o projeto da Som Livre gerou sete álbums, vendendo mais de quatro milhões de cópias.
Encerrada a série de sucesso, ele continuou uma carreira discográfica com mais discos de ouro e prêmios. Fez álbuns dedicados à obra de artistas como Dick Farney, Gonzaguinha e João Donato.
(JCnet)
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