Após quase três meses de atraso, o Congresso Nacional concluiu nesta terça-feira, 12, a votação do Orçamento de 2013. A proposta terá de passar por um pente fino pela equipe do Ministério do Planejamento, uma vez que as receitas e as despesas haviam sido calculadas inicialmente num cenário francamente otimista. Na elaboração da proposta, o governo estimava um crescimento econômico de 4,5%. A própria equipe econômica já reconhece que a expansão da atividade este ano deve ficar entre 3% e 3,5%.
Beto Barata/Estadão
Renan participa da sessão que aprovou o orçamento
Pelo texto aprovado, o Orçamento prevê despesas da ordem de R$ 2,28 trilhões, dos quais R$ 610 bilhões para rolagem da dívida e cerca de R$ 110 bilhões para investimentos das estatais. Também está incluído nesses cálculos o salário mínimo de R$ 678, já em vigor, um reajuste de 9% em relação ao do ano passado.
Como o governo não conseguiu aprovar o Orçamento em dezembro do ano passado, o Planalto editou uma medida provisória liberando recursos para manter a programação de investimentos, evitando, assim, uma paralisia em projetos fundamentais para tentar fazer a economia avançar mais do que o verificado em 2011 e 2012.
(Estadão)
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