Nesta segunda-feira (18), a Justiça começa a definir o destino do ex-seminarista Gil Grego Rugai, acusado de assassinar a tiros o pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Trotino, na noite de 28 de março de 2004. Apontado como principal suspeito desde o início das investigações, Gil senta no banco dos réus após seu julgamento ser adiado por duas vezes.
Com base nos indícios encontrados durante a apuração da polícia, o rapaz, na época com 20 anos, teve a prisão preventiva decretada uma semana após o duplo homicídio.
Em abril de 2006, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que Rugai fosse solto. A avaliação de alguns ministros foi de que havia “excesso de prazo na prisão cautelar”. Significa dizer que o réu estava muito tempo preso sem julgamento.
Ele passou, então, a responder ao processo em liberdade até que, em 2008, uma reportagem da Rede Record flagrou o ex-seminarista em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Rugai estava morando na cidade gaúcha e pretendia prestar vestibular para medicina na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). O rapaz havia deixado São Paulo sem informar a Justiça e, por esta razão, o Ministério Público pediu que fosse decretada nova prisão preventiva.
(R7)
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