A professora Luma Andrade, 35 anos, que se tornou a primeira travesti com doutorado do Brasil na sexta-feira (17), diz que sua carreira acadêmica vai servir de exemplo para que outros travestis busquem na educação uma forma de vencer o preconceito. "Nós vivemos numa posição que a sociedade nos impõe, à margem de tudo. E temos que quebrar esse paradigma e viver no centro da sociedade, a educação é uma das formas que temos para conseguir", diz a professora.
Luma defendeu o estudo elaborado em três cidades do Ceará "Travestis na Escola: Asujeitamento e Resistência à Ordem Normativa", na sexta-feira, na Universidade Federal do Ceará (UFC), e foi aprovada. O doutorado foi, segundo ela, uma "missão cumprida". Agora ela pretende seguir carreira política e obter um pós-doutorado.
(G1)
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