
Desde os tempos de colônia há uma linha tênue entre o público e o privado no Brasil. Na maioria das situações os senhores mais abastados ainda conseguem interferir nos negócios públicos devido à sua situação econômica. Muitos senhores conseguem empregos para os seus conhecidos em troca de favores com o governante, obtendo favores pessoais. Infelizmente o “jeitinho brasileiro” tem forma desde uma época remota da história brasileira.
Atualmente o público e o privado ainda são esferas muito confusas, pois muitas pessoas tentam resolver - e resolvem - assuntos públicos usando sua influência pessoal. A gestão da instituição pública é comprometida, pois o gestor perde a autoridade e a credibilidade perante a sociedade. Dentro de escolas, hospitais e outros órgãos públicos devia-se separar o pessoal do profissional, pois toda eficiência depende dessa visão distinta do público e do privado. Cada setor deve ter sua autonomia na sociedade. Disso depende o bom êxito de cada instituição.
Nota-se que a visão do bem público é controversa. Nas ruas das cidades do Brasil, orelhões são quebrados, muros e monumentos pichados, etc. O que é público não é respeitado pela maioria das pessoas, pois não existe uma interiorização de sua importância para a convivência social. O respeito pelo patrimônio deve ser ensinado desde a mais tenra infância na família e reforçado na escola.
Esse é um tema amplo, que requer sempre muita discussão.
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