Denúncias levaram a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo a deflagrar uma operação na região de Franca que resultou na prisão de 17 policiais rodoviários. Suspeitos de receber das empresas de guincho uma comissão para cada carro rebocado na região, os PMs foram levados à sede da Corregedoria, em São Paulo.
As denúncias contra o grupo surgiram há três meses. As empresas de guincho pagariam aos policiais para intensificar a apreensão de veículos nas rodovias da região. Neste ano, o pátio de recolhimento de veículos foi transferido de Franca para Ituverava, a cerca de 50 km de distância. Desde então, motoristas passaram a reclamar que a fiscalização nas rodovias estaria sendo muito rígida e o custo do guincho, elevado, sem contar a burocracia e os gastos depois para liberar o veículo apreendido.
O motorista de um caminhão, que pediu para não ser identificado, contou ao Estado que teve seu veículo recolhido por um problema que normalmente é resolvido no próprio local, sem a necessidade da apreensão. Ele conta que gastou mais de R$ 1.500 entre guincho, estadia e taxas para ter o veículo de volta.
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