Essa briga eu compro, se for necessário... e de graça!

Um morador do núcleo habitacional Antonio De Conti adquiriu, com o sacrifício dos que trabalham duro dia-a-dia, material de construção para efetuar melhorias em sua residência. Ocorre que para realizar tais melhorias é necessário não apenas o corte de uma árvore que se encontra em frente ao imóvel , mas a extração de suas raízes que avançaram causando rachaduras no solo da área residencial.

A árvore e os prejuízos já causados (Av. Josephina Lorenzetti, S-1283)

O proprietário, respeitoso que é da legislação vigente, solicitou à prefeitura a retirada da árvore, pedido que foi indeferido por uma seqüência de argumentos descabidos do setor de meio ambiente. Como a árvore não apresenta critérios para corte se suas raízes avançam a calçada e a propriedade do munícipe, já tendo causado prejuízos materiais que a municipalidade deveria era indenizar?  Me façam uma garapa! 


Além de gastarem papel e tempo com argumentos que não condizem com a realidade dos fatos, ainda abusaram do cidadão impondo-lhe, como castigo, a abusiva compra de 20 espécies florestais, no valor de R$ 60,00. Parece coisa de quem não conhece a realidade do povo de Pederneiras, pacato e ordeiro que é, admirador e respeitador da natureza em sua plenitude.

A pessoa responsável pelo setor de meio ambiente da prefeitura deveria saber que em caso de residências, calçadas e muros prejudicadas pela arborização seguido de danos, indica que o espaço físico destinado ao crescimento e ao desenvolvimento das árvores é incompatível com o seu porte, diâmetro e extensão das raízes e da copa. Por que então não cultivar algo que seja adequado ao local?

Quero crer que a prefeita Ivana Camarinha desconhece esse fato. E dele tomando conhecimento vai determinar que essa lamentável “barbeiragem” seja desfeita por inteiro, inclusive com as devidas desculpas ao munícipe prejudicado pelo abuso, antes que seja necessário ele recorrer ao judiciário para preservação de direitos.

Reginaldo Monteiro