19 setembro 2018

HASHTAG: #Elenão vira movimento de combate a Bolsonaro na internet


A pouco mais de duas semanas para as eleições presidenciais no Brasil, um grupo de mulheres criou o movimento "#Ele Não" nas redes sociais, contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que está internado após sofrer uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora, no último dia 6. Bolsonaro é conhecido por declarações polêmicas sobre negros, mulheres e LGBTs, que motivaram o grupo a criar a hashtag no Facebook, Twitter e Instagram. O movimento já ganhou a adesão de artistas e políticos brasileiros como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o candidato ao Senado, Eduardo Suplicy (PT-SP) e as atrizes Bruna Marquezine, Deborah Secco. No último sábado (15), a página foi hackeada por um suposto integrante, que alterou o nome do grupo para "Mulheres com Bolsonaro #17". A invasão causou a suspensão temporária do grupo, que registrava 2,5 milhões de membros na ocasião, sendo que todas são mulheres, transexuais ou cisgênero. O novo grupo criado no Facebook no último sábado (15) já alcançou a marca de nove mil membros. Nesta segunda-feira (17), o candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro, o general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que famílias compostas somente "pela mãe e a avó" são "fábricas de desajustados" que tendem a "ingressar" no narcotráfico. A declaração motivou posts críticos à fala do militar.
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