21 setembro 2017

CONFUSÃO: Versões de réus sobre apartamento de Lula são controversas

Um dos inquéritos envolvendo o ex-presidente Lula se refere à compra de um terreno, que seria destinado ao Instituto Lula, e de um imóvel vizinho ao seu apartamento, em São Bernardo do Campo (SP), e que era usado pelo petista há anos. Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) afirmam que os dois bens são resultado de propina paga a Lula, pela Odebrecht, oriunda de contratos fraudulentos firmados com a Petrobras. De acordo com o MPF, outros réus participaram do esquema para tentar maquiar o suborno: o advogado Roberto Teixeira, amigo do ex-presidente há décadas, e o engenheiro Glaucos da Costamarques, primo de José Carlos Bumlai, também amigo de Lula. Segundo os investigadores, Costamarques tinha os direitos sobre o terreno e os vendeu por R$ 800 mil à DAG Construtora, que depois comprou o imóvel como laranja da Odebrecht. Com parte do dinheiro recebido, Costamarques teria comprado o apartamento. Costamarques disse que não reclamou da inadimplência porque queria, na verdade, que seu primo Bumlai pagasse pela propriedade do apartamento. No entanto, em depoimentos anteriores à Polícia Federal e ao MPF, Costamarques afirmou que os aluguéis eram pagos diretamente a Roberto Teixeira, a quem devia o pagamento de honorários.
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