27 agosto 2016

BAURU: Saúde não tem verba suficiente e pode reduzir serviços em 2017

O desafio é planejar o que não fazer”. Esta foi a figura retórica utilizada pelo diretor de Planejamento da Secretaria de Saúde, Pedro Pereira, durante a audiência pública que discutiu, nessa sexta-feira (26), a elaboração do Orçamento da Prefeitura de Bauru para 2017. Na prática, a frase explicita que, por falta de recursos, a mais sensível das áreas de atuação do poder público municipal diminuirá a oferta de serviços para o ano que vem. A pasta chegou a exibir nota técnica informando a necessidade de revisão das programações para o próximo exercício, o primeiro que estará sob a responsabilidade do sucessor ou sucessora de Rodrigo Agostinho à frente do Palácio das Cerejeiras. Pedro Pereira afirma que, pela primeira vez, ao menos na atual administração, o volume de verbas projetado para o ano seguinte é nominalmente menor que o montante a ser executado até o fim do atual. Segundo o gestor, a expectativa de receita para 2017 é de R$ 213,8 milhões. Para 2016, o orçamento foi inicialmente projetado em R$ 209 milhões, mas recebeu incrementos e, hoje, está estimado em R$ 216,5 milhões. Ainda assim, a Secretaria de Saúde calcula a necessidade de gastar, até dezembro, R$ 239 milhões. O diretor de Planejamento, porém, reconhece que as receitas da pasta não devem alcançar essa marca. A equipe econômica do governo atesta que o pagamento de salários e de entidades conveniadas está garantido até o fim do ano. Por outro lado, Pedro admite a possibilidade de contenção com medicamentos já para este exercício.  “O preço subiu demais”, afirma.
(JCnet)
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