Com o anúncio da aproximação entre EUA e Cuba, o
presidente Barack Obama faz um movimento histórico que entra como um grande
legado nas realizações do governo americano. A análise é do professor de
Relações Internacionais da FAAP, Marcus Vinícius de Freitas. "Obama
entra para a história como o presidente que colocou um ponto final na guerra
fria com Cuba." Nesta quarta-feira, o presidente
americano anunciou um novo capítulo nas relações entre os dois países, assinalando que já é hora de acabar com "um
enfoque antiquado sobre a ilha comunista". Em discurso em cadeia
nacional, Obama também anunciou que os Estados Unidos vão revisar a designação
de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo e que vai discutir no Congresso
a suspensão do embargo aplicado contra Havana, destacando que isolar a ilha por
50 anos não atingiu seus objetivos. Obama agradeceu ainda ao papa Francisco
pela ajuda que proporcionou no processo de aproximação dos dois países. Raúl
Castro expressou que a decisão de Obama de mudar a política com Havana depois
de meio século, anunciada na mesma hora em Washington pelo presidente
americano, merece "respeito e reconhecimento". "Esta
decisão do presidente Obama merece respeito e reconhecimento do nosso
povo", afirmou o presidente cubano, que agradeceu o apoio do papa
Francisco e do governo canadense no processo de aproximação entre Cuba e
Estados Unidos.
(Band)