Em dois procedimentos, um do Ministério Público de São
Paulo, o outro do Ministério Público Federal, o nome de Robson Marinho,
conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, é citado na condição
de suposto beneficiário de propinas. Integra os autos do caso Alstom –
investigação da Polícia Federal sobre contratos que a multinacional francesa
firmou com setores da administração pública de São Paulo nos anos 90 – uma
cópia da ação cautelar de sequestro movida pela Promotoria de Justiça do
Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público paulista que combate
corrupção e improbidade. Também faz parte do inquérito a longa manifestação –
47 páginas e 119 tópicos – do procurador da República Rodrigo de Grandis, por
meio da qual requereu a quebra do sigilo bancário e fiscal de investigados do
caso Alstom, no período específico de 1997 a 2000 – o objetivo da medida é
verificar se os investigados mantinham ou declararam manter contas no exterior
e suas respectivas movimentações. Tanto a ação cautelar de sequestro quanto a
manifestação do procurador trazem referências a Robson Marinho a partir de
informações enviadas pelo Ministério Público da Confederação Suíça (MPC).
(Estadão)
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