Em pleno dia do sexo é difícil não pensar no assunto sem associá-lo ao fenômeno "50 Tons de Cinza", que segue o mesmo caminho que trilhou pelo mundo desde que chegou ao Brasil.
Economicamente, o sucesso ficou claro para a editora Intrínseca, que já cresceu 140% desde que publicou o primeiro volume da trilogia por aqui. Na mesma onda, a Abeme (Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico) espera crescimento de 20% até o fim do ano nas vendas dos apetrechos usados por Christian Grey e Anastacia Steele.
Mas que elementos da trama teriam força para movimentar de tal forma o mercado? A exploração de sensações como o toque, o cheiro, o gosto e a audição, além da ambivalência da personagem Anastacia, que ao mesmo tempo em que sente medo dos desejos explícitos por Grey sente curiosidade de realizá-los, são os principais ingredientes para o sucesso da trama, segundo a coordenadora do Ambulatório de Sexologia do Hospital das Clínicas, em São Paulo, Elsa Gay.
"O livro mostra que todas nós podemos ter uma Anastacia dentro de nós. Podemos ser ora submissas, ora controladoras." A especialista afirma que, embora se trate de literatura, a obra permite que o leitor veja e vivencie os recursos passíveis de ser levados para o relacionamento.
(Band)
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