07 fevereiro 2012

CINEMA: Diretor de 'O Artista' fala do sucesso do filme

Michel Hazanavicius está, compreensivelmente, feliz da vida com o sucesso de O Artista, que estreia na sexta-feira. Ele conversa com o repórter pelo telefone. Está na Califórnia. Tem sido o mais difícil nas últimas semanas. Hazanavicius praticamente se mudou para os EUA. O Oscar implica uma campanha acirrada. Está longe dos filhos, eles lhe fazem falta, mas virão para a grande noite, para ver - tomara - a consagração de papai. Felizmente, a mulher - a atriz Bérénice Bejo, indicada para o Oscar de coadjuvante, está a seu lado. "Temos vivido juntos esta aventura e o que posso dizer é que tem fortalecido nossa relação." 
Bérénice Bejo, mulher do diretor: 'Ela sabia quanto esse projeto me apaixonava e me apoiou muito' - Divulgação
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Bérénice Bejo, mulher do diretor: 'Ela sabia quanto esse projeto me apaixonava e me apoiou muito'
Por que um filme mudo, sobre um astro decadente de Hollywood nos anos 1920? "A grande comédia de Hollywood foi minha porta de entrada para o cinema. E eu amava o que havia de dramático em Charles Chaplin, em Buster Keaton. Não sei dizer, exatamente, como o projeto se desenvolveu no meu imaginário. Mas, de repente, ele estava lá. Era uma coisa que me perseguia. Quando, finalmente, recebi o sinal verde, o roteiro saiu em menos de um mês, de tal forma ele já existia na minha mente."
Um filme sem diálogos - mas sonoro. O som é fundamental em O Artista. "Sabia desde o início que o som teria de ser muito sofisticado e ele foi elaborado com os melhores técnicos da França. Existem cenas que, mesmo não sendo dialogadas, dependem integralmente do som."
(Fonte: Estadão)
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