Ganha eleição quem menos
erra, não quem mais acerta. Ganha quem joga parado, não quem parte para o
ataque e não sabe parar. Ganha quem ocupa a melhor posição no terreno. Ganha
quem dispõe de mais munição e armas, mas não as dispara a ermo.
É o que aprendeu Lula depois de disputar seis eleições
presidenciais (1989, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2022), ganhando três. Não
disputou a de 2018 porque estava preso. Apesar disso, liderou todas as
pesquisas até o final de agosto daquele ano.
A 10 meses da eleição de
2026, Lula, hoje, é, disparado, o candidato com mais chances de vencê-la –
menos por seus acertos, mas pelos erros dos adversários. Até aqui, joga
praticamente parado. E conta com a vantagem de controlar a máquina pública.
Tarefa difícil. Tanto mais quando deputados federais e senadores já não dependem do voto livre para renovar seus mandatos. Eles estão montados em bilhões de reais das emendas ao Orçamento e do Fundo Partidário para comprar votos e encher os bolsos. 2026 será uma parada dura, não uma marcha alegre e musical pelas ruas de domingo. Tenham certeza disso.
0 comments:
Postar um comentário