31 março 2025

Ditadura militar: Maioria dos mortos e desaparecidos era estudante e ativista

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou, nesta segunda-feira (31/3), uma análise sobre o perfil das pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura militar, que completa 61 anos nesta semana. As informações fazem parte do Relatório Final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) – Volume III. A publicação analisou 434 casos de pessoas vítimas da repressão política no Brasil de 1946 a 1988. “O levantamento é apresentado na forma de narrativa de dados no ObservaDH e permite um outro olhar sobre a amplitude e sistematicidade da repressão política no Brasil durante a ditadura militar. É importante reforçar que não são apenas números: são pessoas que tiveram suas vidas ceifadas por um regime de exceção”, explica a coordenadora de Pesquisa e Difusão de Evidências do MDHC, Luciana Félix. A maioria dos desaparecidos e mortos tinha 18 e 44 anos, sendo que quase metade, 49,3%, estava na faixa etária de 18 a 29 anos. Nos anos mais repressivos, houve o maior percentual de pessoas com até 29 anos mortas ou desaparecidas, cerca de 55%.

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